domingo, 5 de julho de 2009

DEPRESSÃO E SUICÍDIO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA


Ver artigo completo em
Síntese do artigo e sua importância para a humanidade

O artigo fala-nos de um problema que nos dias de hoje se observa com muita frequência: a depressão e o suicídio na infância e na adolescência.
Este problema pode advir de determinados factores biológicos ou sociais e da forma como as crianças ou adolescentes demonstram capacidade em solucionar os problemas perante a vida.
Esta problemática pode começar logo na gestação, quando esta não é bem aceite por parte dos pais e que com o desenvolvimento do feto se vai manifestando numa constante rejeição. Ao sentirem-se rejeitados estes seres vão criando em si características de dualidade. Se por um lado querem demonstrar que a sua existência é importante, por outro lado sentem-se incapazes de corresponder às expectativas em relação aos outros.
Assim, passam a ter pensamentos auto destrutivos, como a apresentação de uma baixa auto-estima, um aspecto triste, falta de comunicabilidade, irritabilidade, entre outros. A sua mente chega a um ponto em que deixam de discernir o que é bom e o que é mau e começam a pensar em auto destruir-se, começando muitas vezes pela mutilação, consumo de drogas, entre outras.
Aqui o papel dos pais torna-se relevante, pois há que estar atento a todos os sinais indicadores, por mais pequenos que estes sejam, pois podem demonstrar que algo está errado.
Basta estarem atentos a sinais como a alteração do desempenho escolar, desleixo na aparência, apatia, ausência de relações afectivas, conduta agressiva, distúrbios do apetite, entre outros. No entanto existem outros factores que podem levar a este tipo de situações como é o caso da separação dos pais, a morte de um familiar ou amigo, pois o afastamento de alguém querido pode levar a que a criança ou adolescente comece a sentir-se num contexto não incluso.
Assim, os pais ao aperceberem-se que a comunicabilidade se tornou quase imperceptível, há que tomar consciência que esta criança ou adolescente pode necessitar de uma ajuda terapêutica. Por isso a necessidade de procurar um psicólogo ou psiquiatra que consiga através da terapia, numa forma que a criança ou adolescente seja questionado e consiga reflectir, para que assim haja a possibilidade da diminuição das consequências tanto para a saúde, como para a integridade física da qualidade de vida e que possibilite a conquista da sua felicidade.
Com a ajuda destes profissionais muitas vezes é possível identificar a distinção entre o que se chama de passagem do acto ao acto em si. É por isso importante que a criança ou adolescente seja auto analisado, enquanto ainda se encontra na fase da passagem do acto, porque muitas das vezes, depois de passar ao acto em si, este mostra-se em grande parte irreversível, já não havendo solução, uma vez que o acto é consumado.
Conclui-se portanto, que este é um problema que pode surgir a partir de uma rejeição, passando por toda uma história familiar negativa ou à perda de alguém importante. É necessário estar atento a qualquer alteração da criança ou jovem, por mais insignificante que possa parecer, pois a partir desta pequena insignificância pode desenrolar-se todo um processo suicida com consequências irreparáveis. Só ao estarmos bem atentos podemos ajudar a resolver este tipo de problemas que trazem sequelas graves para a humanidade
.

Sem comentários:

Enviar um comentário